Devir-educador: vozes multiespécies a fabular (n)a educação
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Devenir-educador. Fabulación. Descolonización.

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Pereira, L., & Santos Ribeiro, Élida. (2023). Devir-educador: vozes multiespécies a fabular (n)a educação. Tekoporá. Revista Latinoamericana De Humanidades Ambientales Y Estudios Territoriales. ISSN 2697-2719, 5(1), 90-108. https://doi.org/10.36225/tekopora.v5i1.192
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Resumen

Vivimos en una civilización de humanos muy humanos que lleva siglos asfixiando en todo el mundo lo que queda de otras culturas y seres. Que intenta imponer un modelo de sociedad que homogeniza narrativas, cuerpos, voces, pueblos. Dada la cosmovisión occidental y la noción de funcionalidad que permea la epistemología moderna, nos preguntamos cuál es la función de contar una historia más y buscamos pensar en la participación activa que tenemos en las construcciones narrativas que promovemos y difundimos. El propósito de este artículo es generar intersecciones con poderes creativos entre el proceso de devenir-educador y la fabulación (DELEUZE, 1993), para propiciar una educación que pretenda ser inventiva, creativa y común (STENGERS, 2015). Para ello invitamos a los educadores a abrirse a una educación-invención vaciada de certezas que se deja afectar y afectar por voces disonantes. A partir de una breve discusión sobre los procesos de producción de realidades en las prácticas educativas con la narración, así como su entrelazamiento con las narrativas amerindias, sospechamos las formas recurrentes de ver y hablar de las prácticas educativas con el fin de estimular pensamientos y prácticas que irrumpen en los relatos de los menores. Así, fabula un pueblo por venir con Ailton Krenak (1992; 2019; 2020), Daniel Munduruku (2001), Davi Kopenawa (2015), la montaña, los pájaros, los vientos (...); descolonizar nuestros pensamientos, prácticas y, sobre todo, afectos en este hoy. Después de todo, ¿qué significa entrar en comunicación con lo que hay en nosotros de planta, animal, bosque, agua, indígena, niño? Aquí seguimos una pista: es convertirse en pasaje, estar en proceso, entenderse como inacabado, encontrarse, descolonizarse.

https://doi.org/10.36225/tekopora.v5i1.192
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Citas

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